Grávida, Sandy estrela o filme “Quando eu Era Vivo”
“Quando eu Era Vivo” estreia na próxima sexta-feira (31) nos cinemas brasileiros e quem faz parte do elenco é a cantora Sandy, que compareceu à pré-estreia do filme, realizada no bairro de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Ela recebeu uma escolta de seis seguranças ao chegar no local. A atriz, que está grávida, falou um pouco sobre como está sendo a sua vida de futura mãe, aliada a uma estreia no cinema.
“A gravidez está tranquila, mas tive enjoo e agora já melhorei. Eu viajo de avião, tudo tranquilo! Eu sou uma grávida relax e muito normal. Está sendo ótimo, estou me sentindo muito bem e muito feliz. A gravidez era um projeto, um sonho antigo que agora eu estou realizando”, afirmou Sandy, que já está no quarto mês de gestação, mas ainda não decidiu um nome para a criança.
“Eu já fiz uma listinha de nomes, já pensei em oito nomes para menino e oito para menina, mas isso é algo que eu vou ver ainda. Eu fiz um teste e descobri [risos]. Senti as coisas normais que uma mulher sente. Percebi que uma coisa estava faltando... Daí fui lá e fiz o teste de gravidez”, declarou.
O filme “Quando eu Era Vivo” acompanha o personagem Júnior (Marat Descartes), que, após um divórcio traumático, procura abrigo na casa do pai, Sênior (Antonio Fagundes), com quem mantinha uma relação bem distante. Lá, nada lembra o lar em que viveu quando jovem. O pai se tornou agora um homem estranho, rejuvenescido à base de exercícios físicos e bronzeamento artificial. A partir daí, a trama do filme começa a se desenvolver.
A mãe do rapaz foi morta há alguns anos, e suas fotos, além de pertences que ficaram na casa, foram todos colocados em uma caixa, trancada no quarto dos fundos. Na moradia há uma inquilina, Bruna (Sandy), estudante de música que foi ao interior para estudar em uma faculdade. Júnior acaba encontrando os objetos que remetem ao passado da mãe e começa a ficar obcecado pela história de sua família.
Antonio Fagundes disse, em coletiva de divulgação do filme, que o motivo de não estar presente em muitas produções cinematográficas tem relação com seus horários na agenda. "O problema do cinema, para mim, é a minha agenda. Teatro prende você, mais que qualquer coisa. Fico muito tempo em cartaz, quinta, sexta, sábado e domingo preso", revelou. "A produção do filme tem que se adequar aos meus horários. Faço muita televisão também. Cinema exige que fique um mês ali no set. Por mim, faria três, quatro filmes por ano", completou o ator, que também atribuiu vários gêneros ao novo longa.
"Não vejo esse filme como muito de terror. Ele tem alguns símbolos do terror, da possessão, da loucura, do ambiente malévolo. São muitas as citações de filmes de terror. Mas, quando li o livro, fiquei pensando: 'Como vamos fazer isso?'", dispara. "Porque o livro é absolutamente psicológico, se passa na cabeça do pai. E a transposição foi belíssima, porque abriu para mais discussões”, elogiou Fagundes.
A grande surpresa da produção é Sandy, que apesar de não ter o cinema como foco, garante que mergulhou a fundo na personagem, escolhendo a forma com a qual abordaria o texto. "Quando eu li o roteiro, preferi ir pelo ponto de vista do drama psicológico, da loucura, do que pelo caminho do sobrenatural. Depois do filme pronto eu comprei a ideia do sobrenatural. Acho que a música permeia o filme de maneira decisiva. A música tem um papel importante nisso", explicou.
“Eu li o livro do Mutarelli e algumas situações me ajudaram a construir as cenas. A preparação foi bem curta. A gente tinha pouco tempo, então nos encontramos três, quatro vezes para exercícios físicos e mentais, leitura, ensaios", disse Sandy.
Dirigido por Marco Dutra, o longa estreia na próxima sexta-feira (31) e já possui algumas críticas razoáveis vindas da imprensa especializada, como é o caso dos sites “Cinética”, “Cinepop”, “Cine Click” e “O Globo”, que em média atribuíram a nota 3,6 (5 no total) ao filme.