Alessandra Maestrini comenta volta à televisão: "Vai mexer muito com a questão sócio-política"
A atriz Alessandra Maestrini provou que encanta qualquer um, independente da situação. O colega de trabalho Miguel Falabella que o diga. Prestes a estrearem sua terceira parceria no seriado “Sexo e as Negas”, a atriz adianta os temas que serão abordados em cena. "Vai mexer muito com a questão sócio-política. Não apenas o racismo, mas também com a mulher. Me considero um pouco feminista. Nesse sentido, eu luto para garantir meu espaço", afirma.
A atriz viverá uma gaúcha com sotaque afiado. "Tenho facilidade para me adaptar. Meu ouvido é muito apurado. Além do fato de eu ser cantora, meu pai é poliglota, então desde pequena ouço línguas diferentes. Dizem que o aparelho fonador fica facilitado assim", explica. "E também sou boa de imitação. Faço a Billie Holiday, desde criancinha, Nina Hagen, muita gente. Se alguma coisa me toca, se eu compreendo aquilo do avesso, consigo reproduzir", complementa.
Maestrini lembra como conheceu Miguel Falabella, que aconteceu tudo por acaso, e que logo o destino tratou de estreitar os laços. "Ele fazia aula de canto com a mesma professora que eu. Sem saber disso, passei por lá para dar um beijo nela. Na época, estava me preparando para uma audição da peça 'Os Miseráveis'. Ele pediu, então, para eu cantar a música, ali na hora, mesmo sem ter nada a ver com a produção. Disse: 'Fui com a sua cara, você vai passar'. Resolveu me ensaiar, e realmente peguei o papel. Foi a primeira benção", lembra ela, emocionada.
O papel mais marcante da atriz foi no seriado “Toma Lá Dá Cá”. Este, inclusive, foi seu primeiro trabalho ao lado de Falabella. "Fui convidada para fazer uma cena com a Debora Bloch, em A Lua Me Disse (2005), e nossa química foi ótima. Ela fazia parte da primeira equipe de criação do Toma Lá Dá Cá, e ligou na hora para o Miguel: 'Olha, a Maestrini tem que estar no programa'. O Miguel, então, criou a Bozena para mim", conta. Com informações “Gshow”.