Após traição, internautas defendem Fabíola e criticam marido
Diversos internautas escrevem mensagens de apoio para a moça, que está traumatizada
Depois que o caso Fabíola virou notícia viral nas maiores redes sociais em uso no Brasil, a moça em questão está passando por uma situação delicada, pois mesmo sabendo que traiu o marido e com a consciência do que fez, há muita gente chamando ela de coisas que ela não gostaria de ver, como se ela realmente não valesse nada, enquanto o marido, autor de agressões, xingamentos, vandalismo e perturbação pública, pouco deve estar sentindo com tudo isso, a não ser por estar sendo chamado de "corno" ou ter que responder pelos crimes cometidos.
Sabendo disso, muitos internautas começaram a se colocar no lugar da mulher e iniciaram uma corrente de apoio, com diversos comentários de defesa e várias mensagens de repúdios à atitude do marido, além das críticas voltadas ao amigo que filmou tudo, expondo o casal e o amante ao ridículo.
Na página "The Bro Code", administrada por Ique Carvalho, o escritor publicou um poema bem crítico aos homens que estão xingando Fabíola. O título do texto já denomina muito bem a proposta: "A Fabíola traiu o marido. E você, meu amigo?".
Diversos seguidores ativos do site não perderam tempo e já fizeram seus comentários, gerando uma espécie de salva de palmas ao autor. "Ique, até que enfim alguém de bom senso pra parar com esse Mimimi,parabéns pelo texto beijo", disse uma internauta, feliz por ver que a tal Fabíola está recebendo apoio na web. "Sociedade ridicula, que ri e compatilha a dor do outro, o Marido sem noção posta a traição os amigos aplaudem , enquanto ela apanha. A moça independe de concordar ou não com ela, vai passar a vida sendo apontada por algo que fez", exclama outra pessoa, que dá atenção ao fato de que ninguém sabe os motivos que levaram a mulher a cometer a traição, tampouco deve estar gostando dos comentários feitos por milhares de usuários do Facebook, Twitter, entre outras redes.
No site Ponto Crítico, Walter Monteiro publicou uma análise crítica da situação, apontando todos os personagens da história, a destacar o amante covarde, que nada fez ao ver o "melhor amigo" destruindo o seu carro e agredir a mulher. O autor questiona: "A sensação que fica é que se Fabíola fosse espancada, Léo não moveria uma palha."
No final das contas, Fabíola não cometeu nenhum crime, ao contrário do marido e do "cinegrafista", expondo a moça a uma conduta que lhe causou dano emocional e diminuição da autoestima, o que leva exatamente ao enquadramento na lei Maria da Penha. Como Walter apontou, os três homens envolvidos nesta bizarra trama provavelmente não vão demorar para se recuperarem, tanto nas emoções quanto no aspecto financeiro, mas Fabíola, sim, carregará a cruz por um longo período.