Tiago Leifert supera críticas e apresenta o melhor BBB em 2020
Em agosto de 2016, os brasileiros discutiam sobre a despedida de Pedro Bial do Big Brother Brasil e as possibilidades de mudanças significativas na atração com a entrada de Tiago Leifert, que precisou lutar contra a divisão de opiniões até, finalmente, consagrar o seu melhor programa, em 2020, com uma condutibilidade tranquila e de muito bom humor, algo que sempre pregou desde o Globo Esporte, quando se tornou mais conhecido nacionalmente.
Brincadeiras, alfinetadas nos participantes, discursos emblemáticos e, acima de tudo, compreensíveis, sem muitas palavras difíceis ou poesias arrastadas, e muitos outros detalhes ilustravam a nítida evolução do apresentador no comando do reality show mais popular do país e lhe rendeu chuva de elogios nas redes sociais em uma edição marcada por recorde histórico de votos e um engajamento impressionante até mesmo para as enormes proporções da Rede Globo.
Leifert pode enganar com a aparência jovial, mas carrega nas costas uma vasta experiência em frente ao teleprompter e não poderia deixar de desempenhar o melhor de si na edição do reality que acabou se tornando a maior válvula de escape possível para os brasileiros em meio à pandemia da Covid-19. Quase tão confinado quanto os participantes, o apresentador, além de entreter o espectador, dava um jeito de se tornar uma figura amigável e reconfortante a todos que concorriam ao prêmio conquistado por Thelma, além de puxar algumas orelhas quando necessário, quase como um pai, talvez pela iminência da paternidade no relacionamento com Daiana Garbin, unida à vontade absoluta de tornar aquela edição grandiosa.
Recordes foram batidos com total facilidade e se tornaram corriqueiros no BBB 20, rendendo sorrisos descontrolados, porém sinceros, de Leifert, que escancarava o orgulho pelo que estava acontecendo na emissora e evidenciava o que a maioria já percebeu: ele se firmou de uma vez por todas à frente do programa, que encara uma fase de mudanças significativas e terá pela frente a missão de igualar ou superar o poder de engajamento da edição antecessora.