Abradisti revela crescimento médio de 4,3% nas revendas de TI em 2019

VARs e lojas virtuais obtiveram os melhores resultados no ano passado.
VARs e lojas virtuais obtiveram os melhores resultados no ano passado.
Marcos Henderson
Por Marcos Henderson

As revendas de tecnologia de informação (TI) no Brasil tiveram um crescimento médio de 4,3% em 2019, segundo a 9ª edição do Censo das Revendas encomendado pela Associação Brasileira de Distribuição de Tecnologia da Informação (Abradisti) e realizado pela IT Data. O resultado, apesar de positivo, ficou bem abaixo do otimismo declarado no início do ano passado, quando acreditava-se em resultados de faturamento chegando à casa dos dois dígitos. 

A pesquisa foi finalizada em março de 2020, pouco antes do início das medidas restritivas à circulação de pessoas e ao comércio por causa da pandemia, e consultou 1.520 empresas no Brasil, buscando detalhes sobre a forma de atuação em 2019, as estratégias utilizadas por cada negócio e os desafios que surgiram ao longo do caminho. 

As revendas foram divididas por perfis, o que facilita a determinar quais obtiveram os melhores resultados. Com 9% de crescimento, as lojas virtuais estão na frente, seguidas pelas revendas de valor agregado (VARs), com crescimento médio de 7,6%. Já para as revendas de automação comercial, a subida foi de 2,4%, e para as revendas de volume, apenas 1,7%. 

O presidente executivo da Abradisti, Mariano Gordinho, afirma que as pesquisas ajudam a entender as mudanças no mercado de revendas de TI. "Os fabricantes que atendiam contas corporativas diretamente estão deixando de fazer isso e colocando na mão dos canais”, garante o empresário, também apontando a necessidade de abertura de espaço no mercado corporativo, para que novos mercados e alternativas se revelem. 

Os reflexos negativos das crises econômicas brasileiras também funcionam como ensinamentos para as empresas, que se tornam cada vez mais eficientes e prontas para pregar eficiência em qualquer ocasião, mas a chegada da pandemia da Covid-19, sem dúvidas, frustrou o novo otimismo, que estimava um crescimento de 16,5% em 2020. Para muitos revendedores, a tensão atual se tornou motivo para apostar em novas estratégias, que podem fazer diferença a longo prazo se bem administradas, a exemplo dos comerciantes que, até então, não vendiam online e precisaram adotar o sistema virtual para não irem à falência. 

Sobre o autor

Marcos Henderson
Marcos HendersonPublicitário, músico e, aqui, escrevo sobre o que as diferentes culturas têm a nos dizer. Como artista, celebro a força da arte e conto histórias do entretenimento. Twitter: @marhoscenderson
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