Amber Heard temia ser morta por Johnny Depp: "Ele jogou garrafas como granadas"
A batalha judicial aberta por Johnny Depp continua a todo vapor. Nesta quarta-feira (22), Amber Heard fez novas alegações comprometedoras contra o ator, afirmando que ele teria jogado várias garrafas em sua direção enquanto o casal estava na Austrália, em março de 2015. Segundo ela, o "lançamento", que teria sido de "mais ou menos 30 garrafas" jogadas como se fossem "granadas ou bombas", ocasionou um corte no dedo de Depp.
Segundo o testemunho, o ator estaria "abastecido de bebidas e drogas" e começou a jogar garrafas cheias na direção da esposa. "Ele jogou todas as garrafas que estavam ao alcance, exceto uma que era uma garrafa de vinho comemorativa do tamanho de uma magnum".
Anteriormente, o ator havia dito que cortou a mão por causa de uma atitude agressiva da ex-esposa, mas ela decidiu refutar as acusações, dando continuidade a série de ataques mútuos que prolongam o julgamento no Tribunal Superior de Londres. Ainda segundo o relato de Heard, a estadia na Austrália foi uma "situação de refém de três dias"
O julgamento aberto por Johnny Depp faz parte do processo de difamação contra o tabloide "The Sun", que teria chamado o ator de "espancador de mulheres" em uma matéria publicada em abril de 2018, época que deu início a uma longa queda do astro no ramo, perdendo papéis de grande relevância e permanecendo cada vez mais distante do estrelato que conquistou em obras passadas.
Depp nega veementemente que tenha abusado de Heard e ainda alega ao tribunal que ela teria sido violente, e não ele. Eleanor Laws, a advogada de Depp, relatou suposto enfurecimento da ex-esposa do cliente durante a estadia na Austrália, onde ele filmava suas últimas participações na franquia Piratas do Caribe. Heard disse que "ficava com raiva às vezes, mas não com raiva que me faria jogar alguma coisa nele". Ela admitiu que quebrou uma garrafa na segunda noite juntos na Austrália e lamentou o ocorrido.
Em testemunho entregue por escrito ao tribunal, Heard disse que em vários momentos do relacionamento ela sofreu "socos, tapas, chutes, cabeçadas e asfixia". Ela disse que alguns incidentes foram "tão graves" que ela tinha "medo de que ele fosse me matar, intencionalmente ou apenas perdendo o controle e indo longe demais".