Barack Obama desmascara teorias da conspiração de Donald Trump no ‘Jimmy Kimmel Live!’

Obama participou do programa para promover seu livro de memórias, 'A Promised Land'
Obama participou do programa para promover seu livro de memórias, 'A Promised Land'
Marcos Henderson
Por Marcos Henderson

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, participou do programa Jimmy Kimmel Live! na noite de quinta-feira (19) e deu sua opinião sobre as teorias da conspiração levantadas pelo recém-derrotado nas eleições presidenciais de 2020, Donald Trump, durante sua controversa gestão no país. 

Um dos assuntos específicos comentados por Obama foi a noção de Trump de que em 2011, durante a administração Obama, uma equipe da Marinha matou um dublê, e não Osama Bin Laden. “Você tem um cara que, a propósito, tenho certeza, você sabe, sugeriu que eles não mataram Bin Laden de verdade. Você matou o Weird Al ou algo assim. Você matou Weird Al Yancovic?”, perguntou Kimmel. 

“Quer dizer, seria absurdo, exceto pelo fato de que é o Presidente dos Estados Unidos tweetando novamente”, respondeu Obama, mencionando especificamente retweet de Trump em que apoiava a ideia de que Bin Laden ainda está vivo, além de sugerir que "Biden e Obama podem ter matado o Seal Team 6". 

“E quando você tinha um dos membros da equipe do selo respondendo, entendendo os riscos que ele e seus companheiros membros do selo correram - qualquer coisa poderia ter acontecido... isso não é o que você quer de um comandante-chefe”, prosseguiu Obama na resposta. 

Os Navy Seals (Força de Operações Especiais da Marinha dos EUA) também foram mencionados quando Kimmel perguntou a Obama se havia lugares em que alguém pudesse se esconder na Casa Branca. “Bem, acho que sempre podemos enviar os Navy Seals para desenterrá-los”, respondeu Obama, que participou do programa para promover suas memórias contidas no livro de 701 páginas, "A Promised Land". 

“Você demorou tanto para garantir que Trump nunca o lesse?”, Perguntou Kimmel. “Sabe, eu não acho que teria que ser 700 para ter certeza de que ele não leu”, respondeu Obama, aplaudido pelas pessoas presentes. “Mas, como eu disse no prefácio, não comecei querendo escrever um livro tão longo, mas quando você começa a entrar nele, você percebe - em primeiro lugar, quero que as pessoas entendam como eu estava tomando decisões, com o que estávamos lidando, a crise financeira ou com o Irã ou essas outras questões”, destacou o ex-presidente. 

Apesar das diferenças ideológicas, Obama aproveitou para elogiar seu antecessor George W. Bush, descrevendo-o como um "patriota": “Ele ordenou que todos em sua equipe trabalhassem perfeitamente conosco na transição. Não poderia ter sido mais cortês, não poderia ter sido mais útil. E isso realmente nos ajudou a conseguir um avanço na tentativa de conter o que poderia ter sido uma grande depressão em vez de uma grande recessão”. 

O livro de memórias de Obama vendeu 890 mil cópias nos EUA e Canadá nas primeiras 24 horas de lançamento, estabelecendo um recorde para a editora Crown, uma marca da Penguin Random House.

Sobre o autor

Marcos Henderson
Marcos HendersonPublicitário, músico e, aqui, escrevo sobre o que as diferentes culturas têm a nos dizer. Como artista, celebro a força da arte e conto histórias do entretenimento. Twitter: @marhoscenderson
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