Monica Iozzi relembra namorado abusivo: 'ele sentou a mão na minha cara'
Monica Iozzi revelou durante participação no podcast "Prazer, Renata" que foi vítima de múltiplas agressões físicas durante um relacionamento abusivo na juventude, revelando detalhes de alguns momentos em que ela era espancada pelo ex-namorado, sem citar nomes.
O episódio em que a atriz e apresentadora participou era exclusivamente dedicado a debater sobre misoginia, ao lado de nomes como a jornalista Patrícia Campos e a comunicóloga e futurologista Clara Fagundes. Durante o bate-papo, Iozzi afirmou que só percebeu que era hora de abandonar aquele relacionamento quando as agressões ficaram mais violentas.
"Eu só comecei a me ligar quando ele realmente sentou a mão na minha cara. Ali eu percebi que o buraco era mais embaixo, e eu acho que é isso que muitas mulheres sofrem, principalmente quando você é jovem, ou então quando você tem filhos com essa pessoa, ou então quando você tem uma dependência financeira", revelou a atriz.
Além disso, Monica também revelou que sofria constantes abusos psicológicos, sobretudo por ser muito nova e ainda ser facilmente manipulável pelas ações absurdas de seu ex-companheiro. "Foi um dos meus primeiros namoros e cobri ali todos os capítulos da cartilha de um relacionamento abusivo. Desde o começo, da pessoa te afastar dos seus amigos, questionar a roupa que você usa, te agredir verbalmente, te chantagear, dizer que você não vai conseguir ninguém melhor do que ele, tentar te diminuir", afirmou.
"Isso é uma coisa muito corriqueira nos relacionamentos abusivos. A pessoa quer que você se sinta pior do que você é, ela quer te colocar realmente numa posição de humilhação para você se sentir dependente dela. É um sequestro psicológico. Eu me sentia sequestrada por aquela relação. E agressões o tempo inteiro, um ciúme maluco o tempo inteiro", completou Iozzi.
A atriz foi enfática ao reforçar que os episódios aconteceram há muitos anos, e preferiu não revelar a identidade do ex-namorado, mas aproveitou a ocasião para ampliar os debates sobre a necessidade de evitar relacionamentos abusivos entre os jovens atuais, mais engajados nas redes sociais e, consequentemente, mais informados, para o bem ou para o mal.