Monark pode responder por crime após defender nazismo no Flow
O podcaster Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, poderá responder por crime após defender a existência de um partido nazista reconhecido por lei em um episódio recente do podcast Flow.
Isso porque a fala de Monark pode ser enquadrada na lei nº 7.716, de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. É claro que, pelo teor da frase do podcaster, é difícil imaginar um caso em que ele seja condenado à prisão, mas há aberturas para denúncias e processos judiciais correlacionados a uma suposta apologia ao nazismo, mesmo que as descrições da lei tratem as violações da ideologia associada a Adolf Hitler especificamente à divulgação de símbolos ou propagandas que utilizem a cruz suástica.
Em um artigo de Ricardo Westin publicado pela Agência Senado em 2021, tanto a Lei 7.716 quanto o artigo do Código Penal que reconhece a injúria racial como crime podem e devem ser levados em consideração nas redes sociais.
A fala de Monark sobre o nazismo pode ser assistida no vídeo a seguir:
“Deveria existir um partido Nazista legalizado no Brasil” “Se o cara for anti-judeu ele tem direito de ser Anti-judeu” Eu tinha achado que ele tinha superado todos os limites no último papo de racismo, mas ele conseguiu se superar de um jeito… pic.twitter.com/h9Tf7g8TYg
— Levi Kaique Ferreira (@LeviKaique) February 8, 2022
Bruno está recebendo uma grande pressão nas redes sociais após a polêmica fala no Flow, e os internautas já estão motivados a fazer com que o podcaster perca seus patrocínios e enfrente uma consequência bruta pelos seus atos controversos como influenciador digital.
Não à toa, Monark chegou ao topo dos assuntos do momento na manhã desta terça-feira (8) no Twitter, acumulando milhares de críticas e criando uma situação que pode se tornar fatal para o Flow no futuro.