O Assassinato de Daniella Perez contado em detalhes na HBO Max

Após 30 anos do caso que chocou um país inteiro, a HBO Max lança “Pacto Brutal”, documentário com depoimentos inéditos sobre o triste acontecimento envolvendo a atriz que estava em plena ascensão na sua carreira. Daniella Perez teve sua vida ceifada pelo ex-ator e colega de profissão Guilherme de Pádua, em 1992.

Daniella Perez sempre teve sua vida direcionada para a arte. Dançarina desde os 5 anos de idade, contou com o incentivo dos pais Luiz Carlos Perez e Glória Perez, autora de sucessos como ‘O Clone’, ‘Barriga de Aluguel’ e ‘Caminho das índias’. Mais velha, Dany, como era chamada por familiares e amigos, foi convidada para interpretar uma dançarina de tango na novela ‘Kananga do Japão’, sua primeira participação em programa televisivo, que despertou o desejo de investir na carreira de atriz.

O que era pra ser somente uma simples participação mudou completamente. O enorme carisma a fez ascender rapidamente, conquistando papéis significativos, alavancando sua história como atriz brasileira com apenas 22 anos.

O documentário será hospedado na plataforma da HBO Max e aborda diferentes depoimentos de pessoas que conviviam com a atriz tanto no âmbito profissional, como pessoal. A mãe Glória Perez, o marido à época do crime, Raul Gazolla, além de Eri Johnson, Claudia Raia, Maurício Mattar e Glória Maria, são alguns nomes que participam da extensa reportagem que trata sobre os desdobramentos do acontecimento que foi explicado em 5 partes. 

O principal indício da motivação do crime cometido por Guilherme de Pádua juntamente com sua então esposa Paula Thomaz, seria uma suposta ganância e inveja que o ex-ator sentia de Dany. O casal de assassinos foi condenado a aproximadamente 19 anos de prisão, mas só compriram 7, o que gerou frustração e revolta a todos que sofreram com a partida de Daniella. 

Após a condenação, Guilherme passou a espalhar boatos de que tinha um caso extraconjugal com a atriz e, com ciúmes, sua esposa o incentivou a cometer o crime. Tal falácia foi veemente quebrada por todos que tiveram convivência íntima com a vítima. Atual pastor evangélico, Guilherme tentou por algumas vezes lançar um livro contando a sua versão dos fatos, mas sempre é barrado pela proteção da mãe que sofre até hoje o luto.