Assinatura, consórcio e até aluguel: iPhone virou essencial?

O iPhone vem agregando cada vez mais valor a cada lançamento, tornando-o cobiçado mundialmente. No Brasil, o preço de compra de um smartphone deste modelo pode chegar a R$15.000,00, estando fora dos padrões de consumo da população. No começo do mês, foi anunciado um aumento no preço dos celulares, tornando ainda mais difícil o sonho do  “iPhone Próprio”. Percebendo isso, as lojas começaram a investir em formas viáveis para que seus clientes adquiram os aparelhos.

Uma das maneiras adotadas é a assinatura. Neste tipo de compra, o usuário escolhe um aparelho de sua preferência. Após o pagamento, os documentos devem ser enviados para checagem e logo após, o encaminhamento de seu smartphone. Os valores das assinaturas variam segundo o modelo e as especificações do aparelho.

Outra forma utilizada por vários estabelecimentos é o consórcio. Um dos mais conhecidos para a compra de iPhones é o do Magazine Luiza, ele funciona exatamente como um consórcio normal, com o usuário pagando parcelas para criar um tipo de fundo reserva e no final do tempo estipulado recebe uma carta de crédito para a compra do produto. Há também uma maneira de antecipar a garantia deste crédito por sorteios realizados periodicamente pela empresa responsável, ou por lances, num estilo de leilão em que a maior quantia lançada recebe a carta. Os preços do consórcio variam segundo o tipo de aparelho solicitado pelo cliente.

O aluguel também é um modelo utilizado para a obtenção dos celulares da Apple. Algumas empresas oferecem planos distintos, com maior ou meno número de parcelas, o que reflete diretamente no valor final do aparelho. 

Mesmo que alguns planos sejam acessíveis, será sempre um desafio encaixá-los no orçamento do trabalhador brasileiro, haja vista que com um salário mínimo de R$ 1.212,00, qualquer modelo de financiamento comprometeria uma boa parte do salário, deixando-o inviável na maioria das situações.