"Blue Jasmine" devolve prestígio de Woody Allen nos cinemas
Parece que Woody Allen recuperou os elogios da crítica especializada em cinema com seu novo filme, “Blue Jasmine”. Até então, o cineasta acumulava comentário negativos de seus filmes com toques europeus não tão bem feitos, e roteiros fracos. Desta vez, ele voltou a filmar nos Estados Unidos, mas não em Nova York, e sim na cidade de São Francisco, em um filme considerado, por parte da crítica, um dos mais tristes da carreira de Allen.
Nesta trama melancólica e, de certa forma, romântica, uma mulher rica (Cate Blanchett) perde toda sua fortuna e é obrigada a morar em São Francisco com a irmã (Sally Hawkins), em uma casa fora dos padrões que a moça se acostumou em Nova York (o cineasta precisava de algum vestígio do lugar em sua história). Ela acaba encontrando um homem (Alec Baldwin) que pode resolver seus problemas financeiros, mas a moça passa por diversas transformações, buscando o seu novo “eu”, e se adequando às novas condições em São Francisco.
A personagem principal do filme, Jasmine, sofre com uma queda substancial de categoria social, e alguns chegam a assemelhar a trama com “Um Bonde Chamado Desejo”, e realmente, as semelhanças são claras. O marido vigarista constitui uma oposição bem relevante e no mínimo interessante ao namorado de Ginger.
Woody Allen é um cineasta, roteirista, escritor e ator norte-americano, nascido na cidade de Nova York, em 1º de dezembro de 1935. Ele recebeu Oscar de melhor filme com “Annie Hall” (1977), além de melhor diretor e melhor roteiro original, pelo mesmo longa. Essa última categoria também consagrou mais duas estatuetas para o cineasta, com “Hannah and Her Sisters” (1986) e “Midnight in Paris” (2012).