Advogado de Woody Allen diz à CNN que acusações foram criadas por vingança
As acusações de suposto abuso sexual sofrido pela filha adotiva de Woody Allen, Dylan Farrow, aos sete anos de idade foram desmentidas pelo advogado de Allen, Elkan Abramowitz, em entrevista à CNN. Elkan disse que as acusações foram "armadas por uma amante vingativa”.
Dylan Farrow declarou em carta ao jornal The New York times, neste último sábado (1º) os supostos abusos sexuais que diz ter sofrido quando criança, submetidos pelo pai adotivo, Woody Allen, na época casado com Mia Farrow, que obteve a guarda de Dylan.
Em resposta, um representante de Allen declarou à imprensa do EUA nesse domingo (2), que "O senhor Allen leu o artigo e o considerou falso e vergonhoso. Ele vai responder em breve".
"Na época, uma completa investigação foi conduzida por especialistas independentes apontados pela corte. Eles concluíram que não houve evidência de abuso; Dylan Farrow tinha inabilidade de distinguir entre fantasia e realidade, e foi provavelmente instruída por sua mãe Mia Farrow. Nenhuma acusação foi registrada", acrescentou o representante.
A carta de acusação contra Woody, publicada pelo The New York Times contém detalhes do suposto abuso cometido pelo cineasta. O texto detalha o episodio ocorrido nos anos 90, quando Dylan tinha apenas sete anos. Segundo a carta, Allen havia levado-a ao sótão de sua casa e cometido o abuso, o que levou a jovem a contar o ocorrido à sua mãe, Mia Farrow.
Dylan, atualmente com 28 anos, diz que o assédio a levou a sofrer de transtornos alimentares e também passou a ter problemas para se relacionar com homens.
Nicholas Kristof, jornalista do jornal The New York Times, diz ter tentado entrar em contato com Allen após a publicação da carta, porém o cineasta se recusou a falar.