Novo “Robocop” deixa fãs da franquia ansiosos e agrada crítica
O remake de “Robocop” está prestes a ser lançado nos cinemas brasileiros, e nada mais justo do que assistir a mais um filme de José Padilha (“Tropa de Elite”) e acima de tudo, conferir a nova abordagem feita ao personagem que virou mito no mundo cinematográfico.
Com um orçamento girando em torno de R$ 240 milhões, o filme possui o roteiro "mais inteligente do que o esperado", conforme avaliação feita pela revista “Variety”.
O longa se passa em 2029, quando os drones já são usados há um bom tempo para fins militares ao redor do mundo. A empresa OmniCorp, então, deseja que eles sejam usados também para o combate ao crime nas grandes cidades. Entretanto, esta iniciativa tem recebido forte resistência nos Estados Unidos. Na intenção de conquistar o povo americano, Raymond Sellars (Michael Keaton) tem a ideia de criar um robô que tenha consciência humana, de forma a aproximá-lo da população. A oportunidade surge quando o policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) sofre um atentado, que o coloca entre a vida e a morte. A partir daí surge o Robocop.
Em entrevista à imprensa em Beverly Hills, Padilha falou sobre a possível realidade que o filme pode trazer para fora das telonas. "Estamos perto do momento em que os robôs substituirão os soldados. Já observamos drones no exterior", disse Padilha à imprensa em Beverly Hills. "Em breve, todos os países terão que decidir se permitirão o uso de robôs nas agências de segurança. Será necessário legislar sobre o que será permitido e o que não será. Vai acontecer", completou o cineasta carioca.
"Ambientamos o filme em um momento no qual os Estados Unidos já decidiram que não permitirão robôs policiais. E como a corporação quer vender seus robôs deve buscar uma maneira de evitar a lei (...) e colocar um homem dentro da máquina", declarou Padilha.