Sharon Stone processa diretor por falsificação em documentos de bio de Hemingway
Sharon Stone está processando o diretor e produtor Bob Yari por supostamente ter sido coagiada a falsificar documentos para as filmagens da cinebiografia do escritor Ernest Hemingway em Cuba. A atriz pede US$ 500 mil (cerca de R$ 1,19 milhão) de indenização na ação judicial apresentada nesta quarta-feira (19) na corte superior de Los Angeles.
A acusação é de Yari de tentar fazê-la mentir através de suas empresas de produção em seu pedido de licença aos órgãos governamentais dos Estados Unidos, afirmando que a viagem à Cuba tinha apenas fins culturais", e não cinematográficos, o que poderia acarretar problemas para seu passaporte.
Sharon teria sido persuadia a abrir mão de outros projetos em nome da produção, covencida de que Yari tinha todos os documentos necessários para filmar no país. Após se negar a viajar sem as licenças, a atriz teria sido informada de sua substituição no filme.
Ao jornal "Daily News" Bob Yari alegou que também está entrando com um processo contra Sharon, por quebra de contrato. "Estou muito desapontado. É uma situação em que ela me deu sua palavra, e nós fechamos para filmar em dezembro de 2012 e, a dois meses do início das filmagens, ela exigiu quase o dobro do cachê", afirmou. Segundo o diretor, Sharon Stone teria pedido US$ 250 mil a mais do que o valor previso em contratos.
Dirigido por Bob Yari, "Papa" é filmado nos Estados Unidos e Cuba. Os atores Adrian Sparks, Giovanni Ribisi e Minka Kelly estão no elenco. Sharon foi incialmente escalada para interpretar Mary, a mulher do escritor.
O longa conta a ido jornalista Ed Myers (Ribisi) à Cuba em 1959 com a missão de encontrar seu ídolo da literatura, o escritor Ernest Hemingway (Sparks).