Gravadoras processam Megaupload por infringir direitos autorais
Após estúdios de cinema abrirem processo contra a Megaupload, chegou a vez de quatro gravadoras entraram com ações por infração de direitos autorais na quinta-feira (10). O website de compartilhamento de arquivos e seu fundador, Kim Dotcom, tiveram mais esta dor de cabeça, apenas três dias depois que vários grandes estúdios dos cinemas também tomaram esta decisão de abrir processo contra eles.
A ação acusa o Megaupload, Dotcom e outros de "participaram, encorajaram ativamente, e lucraram excessivamente com a maciça infração de direitos autorais de músicas", segundo um comunicado da associação que representa as gravadoras nos Estados Unidos, a Recording Industry Association of America (RIAA, na sigla em inglês).
As gravadoras que abriram processo contra a Megaupload são a Warner Music, uma unidade da Time Warner, a UMG Recordings e a Capital Records, unidades da Vivendi, a Sony Music Entertainment, uma unidade da Sony e todos os membros da RIAA. Todas dizem que o Megaupload gerou mais de 175 milhões de dólares em lucros ilegais com a infração de direitos autorais enquanto ao mesmo tempo causaram.
Segundo a ação a empresa causou mais de meio bilhão de dólares em prejuízos.
O site foi fechado em 2012, acusam o Megaupload de custar mais de 500 milhões de dólares às gravadoras de música e aos estúdios de cinema ao encorajar usuários pagantes a armazenar e compartilhar materiais protegidos por direitos autorais, como filmes e séries de TV.
Em defesa as acusações das gravadoras e dos estúdios de cinema que estão processando o site, a Dotcom disse que o Megaupload era meramente um depósito on-line de arquivos, e que não deve ser responsabilizado se o conteúdo armazenado foi obtido ilegalmente pelos usuários.