Após prisão de Renner, Rick desabafa: "não posso ficar na dependência"
Parceria de 25 anos terminou após mais uma confusão provocada por Renner.
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Já divulgando seu trabalho em carreira solo, Rick participou do programa Encontro, apresentado por Fátima Bernardes, e acabou desabafando sobre a recente prisão de Renner, seu parceiro musical há mais de duas décadas, que se perdeu em seu próprio mundo por causa do vício em álcool e os acidentes que causou pelo mesmo motivo.
“Ainda não tive a oportunidade de conversar diretamente com o Renner. Liguei para ele quando estava na clínica e ele não quis falar comigo. Mandei uma mensagem explicando o que estava acontecendo. Não posso continuar construindo castelos de areia. Meus Pais dependem de mim. Tenho Família”, disparou o músico.
Essa não é a primeira vez que a dupla protagoniza uma separação. Em 2010 decidiu-se que os dois não trabalhariam mais juntos, pelo menos motivo atual: o vício de Renner em álcool e seus escândalos na mídia. “Me criticaram muito. Mas dessa vez todo mundo viu o que aconteceu. Eu me proponho a dar um respaldo financeiro para ele. Me coloco a disposição como produtor para orientá-lo como amigo. Só não posso ficar na dependência se ele vai estar bem amanhã”, prosseguiu Rick.
A parceria sertaneja durou 25 anos. Formada em 1987, a dupla possui 18 discos, além de três DVDs, e realizaram mais de 15 mil apresentações, vendendo mais de 11 milhões de CDs nesse tempo de estrada.
Em 2001, contudo, um acidente envolvendo Renner mudaria, e muito, a tragetória da banda. O músico estava a caminho de Piracicaba a fim de divulgar o trabalho da dupla em rádios do interior. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, ele estava em um MBW 328i e fez uma ultrapassagem atravessando o canteiro central, o que resultou em um grave acidente com uma moto, cujos dois ocupantes, Eveline Soares Rossi, de 31 anos, e Luís Antonio Nunes Acetto, de 35, morreram na hora.
A pena de dois anos e oito meses foi convertida em 2 mil salários mínimos para a família das vítimas, além de prestação de serviços comunitários. Nenhuma pena de prisão foi efetivada, o que gerou muita polêmica, visto que após o ocorrido, o músico sequer perdeu o direito de dirigir.
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