Sucesso do CQC ainda é incerto com Dan Stulbach no comando
Programa passou por diversas mudanças e agora terá o ator comandando a mesa
Dan Stulbach é talentoso, disso todo mundo sabe, mas será que ele vai conseguir manter a popularidade do "CQC" na Band? Essa é uma boa pergunta que todos esperando responder "sim", já que a atração tem tudo para dar continuidade no seu conteúdo cômico unido a causas sociais e críticas que fazem o jovem pensar.
Quem também chama atenção na reformulação é Rafael Cortez. De volta ao programa depois de dois anos de ausência, o "xavequeiro" do grupo de homens de preto falou em tom de veterano e deu as boas-vindas a Dan e Erick Krominski, outro novato da atração em 2015.
Assim como em seus primórdios, o CQC deixa de ter mulheres em seu elenco. Enquanto Dani Calabresa (escalada para renovar o Zorra Total) e Monica Iozzi (que decidiu seguir a carreira de atriz) partiram para a Globo, Naty Graciano, que também participava da última temporada, parece não ter caído nas graças do público e foi uma das baixas neste ano.
Além do elenco, alguns quadros saem e outros entram na grade. No Serviço de Atendimento para Famosos Solteiros, por exemplo, celebridades poderão procurar seus "pares românticos" com a ajuda de aplicativos no celular, enquanto o Desafio de Novos Repórteres vai testar os limites dos mais novos do time com o objetivo de entrar para o Livro dos Recordes.
Em coletiva de imprensa recente, a Band deixou claro que o CQC irá "voltar às suas origens" em sua oitava temporada, para resgatar o espírito crítico do programa. Rafael Cortez, pelo que parece, parece ser peça fundamental para que isso vire realidade. Experiente como repórter e produtor - seu primeiro contato como o programa foi na produção -, ele se mostrou empolgado e pronto para assumir a dianteira caso Dan Stulbach se perca em seu papel de "âncora".
Dan Stulbach, se abandonar o padrão Globo de carisma
"Não tenho preocupação com audiência, mas com qualidade", o novo líder de bancada disse durante a coletiva. Difícil de acreditar, mas o novo apresentador pareceu empolgado por ter recebido a oportunidade de arriscar um formato menos careta de atração. Em 12 anos de Rede Globo, ele admitiu ter ficado inseguro com a troca de emissora e revelou que dizer adeus à antiga casa não fácil. "Nunca tinha nem pisado em outra emissora", riu.
Apesar da nova empreitada, Dan garantiu que não vai deixar seus projetos de teatro de lado, e pode até voltar para a programação da GNT, onde apresentou o Saia Justa, em breve. Ainda surpreso por ter sido convocado para substituir Marcelo Tas na bancada do CQC, ele disse que abraçou a convite como se não tivesse escolha. "Quando alguém diz que você pode fazer, você tem que pensar. Se esses caras estão dizendo, deve ser porque consigo", concluiu. No entanto, ele pede que a audiência seja "bondosa e paciente" no incío. "Eu não sei aonde vai dar", reconhece.
Sobre as comparações com Marcelo Tas, Dan diz que não chega a perder o sono, mas que vai tentar encontrar a sua própria forma de conduzir o programa para que não pareça uma imitação barata.
Com informações do portal Terra.