Pai de Cristiano Araújo diz que não quer ver o motorista que provocou a morte do seu filho

A tragédia que tirou a vida de Cristiano Araújo completou três meses e ainda continua gerando polêmicas. Em entrevista ao site Ego, o pai do sertanejo, João Reis, revelou que desde o acidente não encontrou o motorista, Ronaldo Miranda, que dirigia o veículo no qual estava o casal e que está respondendo por duplo homicídio culposo.

— Nunca mais quero vê-lo porque não sei qual seria minha reação. O que sempre peço para as pessoas que convivem com ele é para que ele nunca mais passe na minha frente.

Sobre o indiciamento de Ronaldo, João contesta.

— Eu nunca falei sobre isso nem vejo mais tevê. Mas eu acho assim, a justiça humana é muito falha. Muitas coisas passam de uma forma absurda. Mas a justiça divina está aí pra punir as pessoas que merecem. O perdão é de Deus.

A mãe de Cristiano, no entanto, não parece guardar a mesma mágoa de Ronaldo. Na data de aniversário do motorista ela postou uma mensagem de felicitações ao ex-funcionário e amigo do filho.

Pai se emociona com homenagem

O pai do cantor Cristiano Araújo, João Reis de Araújo, se emocionou neste sábado (26) ao ver o filho caçula, Felipe Araújo, de 20 anos, cantar em homenagem ao irmão, que morreu há três meses em um acidente de carro na BR-153, em Goiás. O jovem, que lança carreira solo, entoou a música “Com Você”, composta após a tragédia (vejo vídeo acima).

“Vem as lembranças, todas as lembranças de tudo que já passou, não é fácil”, disse o pai após a apresentação de Felipe na TV Anhanguera.

Cristiano, de 29 anos, e a namorada, Allana Moraes, 19, morreram em 24 de junho em um acidente na BR-153, em Morrinhos, quando o sertanejo voltava para Goiânia após um show em Itumbiara, no sul do estado. O motorista do carro, Ronaldo Miranda, e o empresário Vitor Leonardo também estavam no veículo e ficaram feridos, mas deixaram o hospital dias depois.

Como fazia com Cristiano, o pai apoia Felipe e sempre está junto do filho. “Ele já esta bem focado na carreira e eu só peço duas coisas para ele: que seja feliz e que faça tudo para que o trabalho seja reconhecido nacionalmente”, disse João Reis.