Hackers vazam documentos de Lady Gaga, exigem resgate milionário e ameaçam Trump
Em meio à divulgação do próximo álbum de estúdio, "Chromatica", Lady Gaga enfrenta uma dor de cabeça inesperada depois que um grupo de hackers decidiu atacar o escritório de advocacia Grubman Shire Meiselas & Sacks, de Nova York, responsável por contratos de extrema relevância comercial de celebridades do ramo de entretenimento.
Entre os arquivos roubados pelos criminosos, estão documentos relacionados à cantora, agora disponibilizados pelo grupo intitulado "REvil", que também conseguiu capturar e-mails particulares e detalhes internos do escritório de advocacia.
Os hackers já exigiam um resgate de US$ 42 milhões antes mesmo de publicar os mais de 2 gigabytes de arquivos referentes aos documentos de Gaga, incluindo contratos padrões da indústria fonográfica, acordos promocionais, arquivos confidenciais e até fotos promocionais.
A Grubman Shire Meiselas & Sacks pertence a Allen Grubman, lendário advogado do entretenimento nos Estados Unidos, e segundo os portais "Page Six" e "Vanity Fair", não seria o único alvo do grupo de hackers, que já teriam feito ameaça ao presidente Donald Trump.
"Há uma eleição em andamento e encontramos uma tonelada de roupa suja", disseram os criminosos. A conexão entre a empresa de advocacia e Trump, entretanto, é desconhecida, mas levanta questionamentos sobre as possibilidades iminentes, já que não deve ser tão difícil encontrar "sujeiras" ocultas do bilionário.
"Sr. Trump, se você quer permanecer presidente, cutuca com força o pessoal, caso contrário você pode esquecer essa ambição para sempre", disse o grupo REvil. “E para vocês, eleitores, podemos informar que, após essa publicação, você certamente não o verá como presidente... O prazo é de uma semana", concluíram os hackers no final da última semana.
Questionado sobre a proximidade com Trump, o escritório de advocacia utilizou um porta-voz para negar qualquer envolvimento, além de garantir que não pagará um centavo de resgate aos criminosos. "O vazamento dos documentos de nossos clientes é um ataque desprezível e ilegal por parte de ciberterroristas estrangeiros que ganham a vida tentando extorquir empresas americanas, entidades governamentais, artistas, artistas e políticos de destaque", afirmou o porta-voz da empresa, que também confirma a recomendação do FBI para que não faça o pagamento, já que até mesmo nos casos em que o resgate é pago, os criminosos costumam vazar as informações do mesmo jeito.