Bob Dylan é acusado de abusar sexualmente de menina de 12 anos em 1965
Bob Dylan está sendo processado sob acusação de abuso sexual contra uma menina de 12 anos em 1965. A ação alega que o compositor “fez amizade e estabeleceu uma conexão emocional com a demandante”, identificada nos documentos da suprema corte de Manhattan apenas como “JC”, e a "preparou" ao longo de seis semanas entre abril e maio de 1965.
O processo, aberto na sexta-feira (13) em nome de JC, agora uma mulher de 68 anos que mora em Greenwich, Connecticut, alega que Dylan, então com 23 ou 24 anos, “explorou seu status como músico preparando JC para ganhar sua confiança e obter controle sobre ela como parte de seu plano de molestá-la sexualmente".
De acordo com a denúncia, Dylan estabeleceu uma “conexão” com JC para “diminuir suas inibições com o objetivo de abusar sexualmente dela, o que ele fez, somado ao fornecimento de drogas, álcool e ameaças de violência física, deixando-a emocionalmente marcada e psicologicamente danificada até hoje”.
O processo ainda alega que Dylan abusou da menina várias vezes, incluindo episódios no famoso hotel Chelsea, em Nova York. De acordo com a denúncia, os efeitos emocionais do abuso em JC incluíram depressão, humilhação e ansiedade que “são de natureza permanente e duradoura e têm incapacitado a demandante de frequentar suas atividades regulares”.
JC está buscando danos não especificados e um julgamento com júri por acusações de agressão, espancamento, prisão falsa e imposição de sofrimento emocional cujas consequências a levaram a procurar tratamento médico em várias ocasiões.
Um porta-voz de Dylan, agora com 80 anos, disse nesta segunda-feira (16) que “a afirmação é falsa e será vigorosamente defendida”.