Pearl Jam comemora 30 anos do álbum 'Ten', um marco eterno para o Grunge

Lançado em 27 de agosto de 1991, o disco de estreia do Pearl Jam catapultou a banda para a fama e 'globalizou' o grunge
Lançado em 27 de agosto de 1991, o disco de estreia do Pearl Jam catapultou a banda para a fama e 'globalizou' o grunge
Marcos Henderson
Por Marcos Henderson

30 anos se passaram desde o lançamento de um dos principais álbuns responsáveis pela globalização do Grunge como fenômeno dos anos 90. Em 27 de agosto de 1991, o Pearl Jam trouxe ao mundo o álbum "Ten", com menos de uma hora de duração e décadas de influência global que acabou transformando a obra em uma via de mão dupla para os fãs assíduos da banda, que analisam cada aspecto de evolução para chegar a diferentes preferências, sem abandonar o carinho pelo disco que catapultou a fama do grupo para um caminho sem volta. 

Dos ataques nervosos de Kurt Cobain, que considerava "Ten" comercial demais para ser considerado uma obra alternativa, às tentativas de deixar a tangente com o mainstream, o Pearl Jam precisou lidar com o sucesso à sua própria maneira nas obras seguintes, incluindo as lamentações de Eddie Vedder e Mike McCready pela performance no Acústico MTV de 1992, outro grande impulsionador do sucesso absoluto da banda. 

É impossível não reconhecer os primeiros acordes de guitarra de "Black" e "Alive", ou as entusiasmadas introduções de "Even Flow", "Porch" e "Why Go", que se misturavam às intimistas "Oceans" e "Garden", além da subestimada "Deep". Em resumo, estamos falando de uma obra genial.

No entanto, o sucesso comercial de "Ten" não foi conquistado sem um esforço legítimo do grupo em dar tudo de si em suas apresentações, sobretudo a partir de julho de 1991, antes do lançamento oficial do álbum, quando foi dado início a uma pequena turnê que variava desde campi universitários até as principais arenas norte-americanas, incluindo a abertura para o Red Hot Chili Peppers e Smashing Pumpkins e demonstrações insanas de entusiasmo de Vedder, que escalava as estruturas do palco para mostrar que não estava ali para pouco.

Os guitarristas Stone Gossard e Mike McCready, o baixista Jeff Ament e o então baterista Dave Krusen podiam até não saber na época, mas seus talentos como músicos "displicentemente" excelentes eram um prato cheio. Mesmo com baladas e um Unplugged, o Pearl Jam não era passageiro, e sim a passagem de ida para novos tempos. 

Sobre o autor

Marcos Henderson
Marcos HendersonPublicitário, músico e, aqui, escrevo sobre o que as diferentes culturas têm a nos dizer. Como artista, celebro a força da arte e conto histórias do entretenimento. Twitter: @marhoscenderson
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