Elon Musk sobe no altar republicano com oferta hostil ao Twitter
O bilionário ofereceu US$ 43 bilhões para adquirir 100% do Twitter

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Elon Musk quer provar novamente seu poder para o mundo, desta vez com uma oferta hostil para a compra integral do Twitter. A proposta do homem mais rico do mundo está avaliada em US$ 43 bilhões, e seu desejo é transformar a plataforma social em uma instituição privada, sob o discurso de defesa à liberdade de expressão que simplesmente mantém Musk no topo do altar republicano nos Estados Unidos.
De acordo com informações obtidas nesta quinta-feira (14) através de um documento da Securities and Exchange Commission, Elon Musk propôs adquirir as ações restantes do Twitter pelo valor unitário de US$ 54,20, bem acima do preço de fechamento de US$ 45,86 registrado na quarta-feira.
Em uma carta enviada ao presidente do conselho do Twitter, Bret Taylor, o CEO da Tesla afirmou que acredita imensamente no potencial do Twitter como uma plataforma de total liberdade de expressão. Vale ressaltar que a oferta ocorre logo depois que Musk adquiriu uma participação de 9,1% na empresa.
O plano inicial do bilionário era ingressar no conselho de administração da empresa, mas ele mesmo modificou sua estratégia repentinamente, reiterando suas críticas ao Twitter e ameaçando deixar seu cargo de acionista caso a empresa não aceite o acordo para a compra integral.
Os argumentos de Elon Musk sobre a moderação da desinformação, assédios e teorias da conspiração na plataforma se unem ao coro de ativistas e políticos republicanos nos Estados Unidos, e da extrema-direita no Brasil, motivo pelo qual milhares de cidadãos conservadores defendem a oferta hostil do bilionário como alternativa para driblar os códitos de conduta contrários às fake news no Twitter.
Além disso, a extrema-direita brasileira aproveita a situação entre Musk e Twitter para voltar a defender a privatização de grandes instituições, afinal o CEO da Tesla afirma que a rede social precisa ser transformada em uma empresa privada para atender aos interesses gerais do público.
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