Tim Burton receberá Prêmio Lumière pelo conjunto de sua obra

Evento 'Lumière Film Festival 2022' acontece de 15 a 23 de outubro

Diretor também atua como produtor, roteirista, escritor, animador e desenhista. Foto; Reprodução/YouTube.
Diretor também atua como produtor, roteirista, escritor, animador e desenhista. Foto; Reprodução/YouTube.
Carol Souza
Por Carol Souza

Diretor de clássicos como "Bettlejuice", "Ed Wood" e "Edward Mãos de Tesoura", Tim Burton será homenageado com o Prêmio Lumiere 2022 no Lumière Film Festival deste ano. Acontecendo em Lyon, na França, entre os dias 20 e 23 de outubro, Burton receberá o prêmio pelo "conjunto de sua obra".

Outros nomes já homenageados com o Prêmio Lumière são os notáveis diretores Jane Campion, Francis Ford Coppola, Martin Scorsese, Wong Kar-wai e Quentin Tarantino.

Conforme comunicado do Festival Lumière sobre a premiação a Burton, seus representantes o descreveram como "um artista que deu ao cinema mundial um universo de rara coerência com um impacto sem precedentes na cultura popular".

Inegavelmente o toque de Burton é inconfundível. Misturando horror gótico e comédia barroca e adicionando com seu estilo visual inimitável, o diretor vem colecionando obras únicas e cheias de personalidade. Além de seu trabalho como diretor, Burton também atua como produtor, roteirista, escritor, animador e desenhista.

Entre seus maiores sucessos estão os supracitados "Bettlejuice", "Ed Wood" e "Edward Mãos de Tesoura" além de "Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas", "A Noiva Cadáver", o remake de "A Fantástica Fábrica de Chocolate", "Sweeney Tood - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet", e os live-actions "Alice no País das Maravilhas" e "Dumbo".

'A Noiva Cadáver', animação de Tim Burton, de 2005. Foto: Reprodução/YouTube.
'A Noiva Cadáver', animação de Tim Burton, de 2005. Foto: Reprodução/YouTube.
'A Noiva Cadáver', animação de Tim Burton, de 2005. Foto: Reprodução/YouTube.

"O cinema de Burton revela seu fascínio pelo monstro, o marginal, o espinho no lado de uma América cercada por sua normatividade e seus intermináveis ​​subúrbios residenciais", segue a nota do Festival. "Esqueletos, bruxas, duendes, fantasmas, robôs, macacos antropomórficos, mulheres-gato e cavaleiros sem cabeça assombram a obra do cineasta".

Sobre o autor

Carol Souza
Carol SouzaAmante do cinema, dos livros e apaixonadíssima pelo bom e velho rock n'roll. Amo escrever e escrevo sobre o que amo. Ativista da causa feminista e bebedora de café profissional. Instagram: @barbooosa.carol
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