Ben Stiller e Sean Penn são permanentemente proibidos de entrar na Rússia
Atores integram lista com mais 23 outros americanos que foram impedidos pelo Kremlin de visitar o país
Nesta segunda (5) o Kremlin anunciou que entre os 25 cidadãos dos EUA permanentemente proibidos de entrar na Rússia estão os atores Ben Stiller e Sean Penn!
Na lista divulgada, além de Stiller e Penn encontram-se Kirsten Cinema, Richard Scott, Patrick Toomey Jr. e Mark Kelly, bem como os vice-ministros do Comércio Matthew S. Alexrod, Don Graves, Thea Kandler e Jeremy Pelter e a Ministra do Comércio, Gina Raimondo.
O Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa divulgou um comunicado oficial onde se lê: "Em resposta às sanções pessoais cada vez maiores da administração Biden contra cidadãos russos, contra outro grupo de pessoas entre os membros do Congresso dos EUA , funcionários de alto escalão, representantes das comunidades empresariais e de especialistas, bem como figuras culturais (25 pessoas), proibição de entrada na Federação Russa de forma permanente. A seguir está uma lista de nomes de cidadãos americanos que estão incluídos na 'lista de parada' russa, com base no princípio da reciprocidade".
A proibição acontece após os atores se manifestarem à favor da Ucrânia em meio a guerra entre os dois países. Stiller tem ainda, servido como Embaixador da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e em junho, se encontrou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy.
Stiller também se encontrou com ucranianos refugiados e visitou assentamentos ocupados em Kyiv.
"Estou conhecendo pessoas que foram impactadas pela guerra e ouvindo como isso mudou suas vidas. A guerra e a violência estão devastando pessoas em todo o mundo", disse Stiller em um vídeo postado no Instagram. "Ninguém escolhe fugir de suas casas. Buscar a segurança é um direito e precisa ser defendido por todas as pessoas". Assista abaixo:
Já Sean Penn visitou o país para a filmagem de um documentário sobre a invasão russa em território ucraniano. Neste período, o ator e diretor esteve presente em coletivas de imprensa, se reuniu com funcionários do governo ucraniano em abril, declarou publicamente estar "considerando pegar em armas contra a Rússia".