Entenda a relação do Rio de Janeiro com o filme 'A Mulher Rei'
Certamente, a Cidade Maravilhosa carrega mais história do que você possa imaginar
“A Mulher Rei” estreou hoje, quinta-feira (22), nos cinemas brasileiros e é uma excelente pedida para os amantes de narrativas relevantes dentro de obras cinematográficas. Viola Davis dá vida à Nanisca, general da Tribo de guerreiras Amazonas de Dahomey, que precisa travar uma guerra contra os colonizadores que atentam contra seu povo. A atriz fez uma visita ao Brasil em véspera de lançamento e, apesar de breve, teve uma passagem intensa e significativa pela cidade do Rio de Janeiro. Poucos sabem, mas a Cidade Maravilhosa carrega uma herança africana poderosíssima que tem muita relação com o filme estrelado pela vencedora do Oscar. Confira!
Quem teve o prazer de conhecer a deslumbrante capital fluminense, dificilmente ouviu falar de um lugar chamado “Pequena África”, já que por anos tentaram varrer para debaixo do tapete a história deixada nessa região da cidade. A região engloba os bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo, além de toda zona Portuária, onde podemos destacar o Cais do Valongo, o Sítio Arqueológico considerado o maior marco da escravidão no Brasil, reconhecido como Patrimônio Mundial pela Unesco.
Além de representar lindamente “A Mulher Rei” na pré-estreia do filme no Brasil, durante a estadia no Rio, Viola, na companhia de seu companheiro, Julius Tannen, visitou o Sítio Arqueológico Cais do Valongo para conhecer de perto o lugar que carrega uma importante memória de luta e injustiça. A atriz passou também pela escola de samba Mangueira e foi convidada especialíssima de um jantar para lá de emocionante oferecido por Taís Araújo e Lázaro Ramos, que tiveram convidados como Iza, Ícaro Silva, Seu Jorge, Zezé Motta entre outras presenças ilustres.
“A Mulher Rei” já está disponível em diversas salas de cinema no Brasil e certamente é uma excelente alternativa de filme para prestigiar no final de semana. Segundo Viola Davis, ir aos cinemas na estreia é fundamental para manter vivas as obras cinematográficas, especialmente como essa, que produz e aborda temas ainda muito presentes na sociedade, que precisam ser combatidos.