Seguindo os passos dos EUA, Japão também deve aplicar sanções à China
Penalidades devem ser mais brandas do que as impostas pelos americanos.

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Recentemente, os EUA estão aplicando uma série de restrições mercantis para empresas chinesas. Agora, o Japão também estuda a aplicação da diminuição de vendas de máquinas para a produção de chips. A informação foi confirmada por parlamentares ligados ao governo japonês à Reuters.
Segundo o ex-ministro da economia do Japão, Akira Amari, mesmo com a junção do Japão ao consórcio proposto pelo governo dos EUA, a posição de Tóquio é, em sua maioria, mais neutra quando comparado ao resto do país. Segundo ele, os Estados Unidos estão tornando-se mais rigorosos, no entanto, há uma questão para saber se há alguma correspondência a isto. A única participação do país com os EUA é a de reconhecer a preocupação com o uso dos equipamentos.

O motivo para a aplicação das sanções dos EUA é a possibilidade de utilização de chips para a obtenção de dados e, a possibilidade do emprego dessas tecnologias para espionagem, ou algum tipo de arma que prejudique o país. As punições ocorrem desde 2019, com uma lista de entidades inelegíveis para receber qualquer tipo de exportações dos EUA.
Caso as previsões se comprovem, os problemas para o presidente dos EUA Joe Biden podem aumentar, uma vez que fabricantes do país podem perder vendas e prioridade de negócios para empresas japonesas e até mesmo holandesas.
No entanto, as sanções só funcionam quando todos os aliados trabalham em conjunto, utilizando os mesmos termos. Caso o Japão não siga o acordo e as regras propostas por Washington, muito provavelmente a China irá continuar comprando equipamentos, só que de origem japonesa.
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