Travessia tenta criar cenário de redenção para Ari, mas a tarefa é complexa

Nenhuma ação recente de Ari (Chay Suede) parece indicar sua redenção em Travessia, mas os capítulos programados para as próximas semanas prometem incendiar rivalidades e criar novos parâmetros de certo e errado na trama, principalmente após uma armação de Guerra (Humberto Martins) para facilitar a prisão do arquiteto e, mais para frente, algumas propostas tentadoras do pai de Tonho (Vicente Alvite) para resgatar algumas alianças. 

Nesta fase do folhetim, até Gil (Rafael Losso) já terá abandonado o amigo, apesar de titubear em um momento crucial, mais especificamente quando Cidália (Cássia Kiss) começa a se esforçar para driblar as mentiras do funcionário e garantir sua colaboração no caso que está sendo criado contra Ari na polícia. Após refletir mil vezes, Gil se contenta com as promessas e decide abrir o jogo sobre os documentos em branco utilizados pelo antigo parceiro. 

Mas é aí que as coisas começam a ficar confusas, pois Ari será preso com uma armação, ficará poucos dias atrás das grades e retornará com alguns novos planos, incluindo um discurso favorável aos cuidados de Tonho. Além disso, a autora precisa desenterrar os principais "podres" de Guerra e Moretti (Rodrigo Lombardi) para não precisar correr de forma exagerada com o núcleo dos vilões primários do folhetim. 

De alguma forma, Guerra voltará a ser antagonista quando a verdade sobre Chiara for revelada, e Ari, por mais covarde e manipulador que seja, tentará encontrar uma forma de não prejudicar Tonho. É estranho, pois, com todos os problemas de Travessia, está ficando empolgante o simples fato de que tudo pode acontecer nas últimas semanas.