Miguel não aguenta a família e decide voltar a Portugal em Fuzuê

Apesar das dificuldades iniciais, Miguel (Nicolas Prattes) conseguiu se estabelecer em Portugal e garantir uma vida funcional longe de sua terra natal, mas a decisão de voltar ao Brasil se tornou uma das apostas mais arriscadas do advogado, afinal ele não esperava encontrar um cenário tão caótico ao desembarcar na Fuzuê e perceber que seu trabalho ao lado de Nero (Edson Celulari) teria que ser integralmente acompanhado de insanidades. 

Cercado de golpistas, Miguel toma uma decisão aparentemente impulsiva, mas claramente conectada à lógica de um profissional que já havia encontrado um bom caminho longe da confusão montada pelo pai desde o tempo em que vendia seus produtos em um carro. Mas há quem considere a atitude de Miguel uma ofensa às óbvias necessidades de Nero, que já está a beira de um colapso fatal diante de tantos problemas. 

É curioso, pois o empresário construiu um império, tem um ótimo saldo bancário, mas a lista de mistérios e interesses em torno de seu negócio, além das conexões com personagens sinistros, como Preciosa (Marina Ruy Barbosa), Bebel (Lilia Cabral), e uma lista de incógnitas sobre o sumiço de Maria Navalha (Olívia Araújo), criaram um cenário de guerra no espaço onde a celebração era o foco até pouco tempo atrás. 

Para Miguel, a melhor escolha parece voltar a Portugal, pois, a essa altura, ele já estará enlouquecido com as investidas de Olívia (Jéssica Córes), os impasses cada vez mais decepcionantes com Luna (Giovana Cordeiro), as brigas infantis com Jefinho (Micael Borges) e, para piorar, um sério problema de comunicação familiar que torna impossível qualquer tipo de ação para empurrar a Fuzuê de volta aos eixos.