Sotaque de Wagner Moura é criticado por ator venezuelano: “não suporto”
Wagner Moura é um dos atores brasileiros mais renomados da atualidade. Após brilhar no cinema nacional, ele abriu asas e alcançou fama internacional, sempre muito elogiado por suas atuações apaixonadas. Contudo, há quem ainda critique o trabalho do ator, principalmente se tratando de produções latinas. Recentemente, o também ator Guillermo Garcia, da Venezuela, reclamou sobre o sotaque espanhol do artista, que ao seu ver é incompreensível.
Garcia foi bem enfático em suas críticas deixando bem claro que prefere ver Moura atuando em português. “Sinto falta dos filmes que Wagner Moura fazia no Brasil. Quando ele falava português. Eu sempre pensei que ele era um dos melhores atores do mundo”, elogiou o famoso, revelando sua admiração pelo brasileiro. Contudo, as palavras de afeto encerraram por aí, pois o venezuelano pegou pesado quanto às atuações estrangeiras do artista. “Não suporto vê-lo interpretando um colombiano e um cubano porque não se entende um cara***! Po**, cara! Tenho… saudade”, escreveu em seu perfil no Twitter.
Los actores necesitamos humildad, para reconocer que personaje no podemos interpretar. Uno sabe, uno lo siente y debe ser respetuoso con el gentilicio de ese personaje. Desear que otro actor le haga justicia y beneficie a la historia.
— Guillermo Garcia Alvarado (@ElGuilleGarcia) June 27, 2020
Ele não parou por aí, em outra publicação na mesma rede social, Guillermo ainda comentou que humildade e que um profissional precisa reconhecer suas limitações. “Os atores precisam de humildade, para reconhecer qual personagem não podemos interpretar. Você sabe, você sente isso e deve ser respeitoso com o nome desse personagem. Desejo que outro ator faça justiça e beneficie a história”, disparou.
As queixas de Garcia são relacionadas as atuações de Wagner nos filmes “Narcos” e “Wasp Network: Rede de Espiões”, ambos da Netflix. No primeiro, o brasileiro deu vida a o colombiano Pablo Escobar e recebeu críticas semelhantes do público hispânico por conta de seu sotaque carregado, mas foi defendido pelo diretor José Padilha. Já no segundo longa e também o mais recente, o ator interpreta um cubano preso nos Estados Unidos acusado de espionagem junto de outros quatro prisioneiros.