O que aconteceu com o submarino desaparecido? Últimas notícias da expedição ao Titanic

A expedição turística para ver os destroços do Titanic foi realizada por um submarino com capacidade para apenas cinco pessoas

O passeio realizado pela OceanGate custou 250 mil dólares por pessoa. Foto: Reprodução/Instagram
O passeio realizado pela OceanGate custou 250 mil dólares por pessoa. Foto: Reprodução/Instagram
Marcos Henderson
Por Marcos Henderson

Mais um caso inexplicável dominou as redes sociais no início desta semana, após um submarino com capacidade para apenas cinco pessoas cortar a comunicação com a superfície ao atingir as profundezas do Oceano Atlântico no último domingo (18). O objetivo da excursão era visitar os destroços do navio Titanic, naufragado em 1912 e popularizado com o filme ganhador de 11 Oscars. Mas afinal, o que aconteceu com o submarino desaparecido? Confira as últimas notícias. 

Antes de tudo, você já deve estar se perguntando quem são os cinco tripulantes desta jornada, mas vamos chegar lá, pois, na manhã desta quarta-feira (21), o familiar de um destes passageiros também ganhou as manchetes ao explicar para os seguidores por que compareceu ao show da banda Blink-182 enquanto o bilionário Hamish Harding, seu padrasto, enfrenta um leito de morte nada convencional. Isso foi apenas para antecipar o nível emblemático desta história. 

Hamish Harding é um explorador bilionário britânico que se junta ao empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood, além do ex-comandante da Marinha Francesa, Paulo-Henry Nargeolet, e do piloto do submarino, Stockton Rush, que também é diretor-executivo da empresa responsável pela excursão, a OceanGate. 

A expedição aos destroços do Titanic já foi realizada antes e conta com várias publicidades. Foto: Reprodução/Instagram
A expedição aos destroços do Titanic já foi realizada antes e conta com várias publicidades. Foto: Reprodução/Instagram
A expedição aos destroços do Titanic já foi realizada antes e conta com várias publicidades. Foto: Reprodução/Instagram

A empresa cobrou US$ 250 mil (cerca de R$ 1,2 milhão) por pessoa e ofereceu como principal recurso um submarino chamado Titan, com míseros 6,5 metros de comprimento e 3 metros de largura, sem grandes sistemas de monitoramento e sem a capacidade de realizar uma navegação autônoma do início ao fim. 

Em menos de duas horas, a comunicação com os tripulantes foi perdida na superfície e, desde então, times especializados das Forças Aéreas dos Estados Unidos e do Canadá se unem para tentar realizar algum procedimento de urgência. 

Informações mais recentes da Guarda Costeira dos EUA indicam que alguns ruídos subaquáticos foram captados, mas não foram divulgados detalhes sobre a data e o horário do registro.

Em breve, novos detalhes devem ser divulgados oficialmente, mas sabe-se que o oxigênio disponível no submarino deve durar até o início da manhã da próxima quinta-feira (22), e que a melhor chance dos tripulantes gira em torno de uma falha de energia, já que uma pequena inundação na cabine poderia causar uma implosão instantânea. 

Sobre o autor

Marcos Henderson
Marcos HendersonPublicitário, músico e, aqui, escrevo sobre o que as diferentes culturas têm a nos dizer. Como artista, celebro a força da arte e conto histórias do entretenimento. Twitter: @marhoscenderson
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