Leonardo DiCaprio será produtor em séries do Netflix

Leonardo DiCaprio acaba de ser anunciado como nova parceria do Netflix na produção de algumas séries e documentários originais do serviço de streaming. O ator, que ainda não conseguiu faturar um Oscar na carreira, apesar de belíssimos trabalhos, como em "O Lobo de Wall Street", vai utilizar sua companhia, a Appian Way, para as novas produções.

O acordo cede à Netflix prioridade na exibição de projetos de não ficção com exclusividade para seus assinantes. De acordo com os termos do contrato, de duração de vários anos, a Netflix e DiCaprio trabalharão juntos para identificar e desenvolver projetos factuais centrados em temas relacionados ao meio ambiente e à conservação do planeta, desde a produção à compra dos direitos de projetos em andamento.

A primeira parceria da Netflix com DiCaprio foi o aclamado documentário ‘Virunga‘, indicado ao Oscar 2015 de Melhor Documentário e já disponível na Netflix.

“O trabalho conjunto em Virunga foi a faísca de uma visão compartilhada de projetos que queremos desenvolver e levar ao público”, declarou DiCaprio em comunicado. “O planeta nunca esteve em um momento tão crítico, e precisamos de narradores talentosos para nos ajudar a entender a realidade que nos espera. Por intermédio da parceria com a Netflix, espero poder proporcionar aos documentaristas que realizam um trabalho importante e urgente uma chance de mostrar seus filmes para o mundo todo”, concluiu.

DiCaprio também segue ocupado no cinema. Em seu próximo filme, o astro tentará mais uma vez o Oscar ao viver um homem com 24 personalidades diferentes

Ele, que também foi cotado para interpretar o ex-presidente americano Roosevelt, se interessou pelo personagem em 1997, mas a ideia de produzir o longa demorou alguns anos para sair do papel. O roteiro do longa "The crowded room" é baseado no livro "The minds of Billy Milligan", de Daniel Keyes, lançado em 1981, que conta a história do primeiro homem a usar o transtorno de personalidade múltipla como defesa em um tribunal. Milligan, que morreu em dezembro do ano passado, foi acusado de assalto e estupro de três mulheres no campus da Universidade do Estado de Ohio na década de 70.

No julgamento, seus advogados alegaram insanidade, responsabilizando duas de suas personalidades pelos crimes, incluindo uma lésbica que cozinhava e limpava casa e um comunista iugoslavo. Ele foi absolvido após passar por longos tratamentos em hospitais psiquiátricos.

James Cameron, com quem DiCaprio trabalhou no premiado "Titanic", era um dos cotados para dirigir e roteirizar o novo filme, mas o roteiro deve ficar por conta de Jason Smilovic e Todd Katzberg. O ator também vai produzir o longa, com sua empresa Appian Way.

Com informações dos portais Cine Pop e Purepeople.