"23 Hours to Kill": Jerry Seinfeld lança primeiro especial de comédia em 22 anos na Netflix

Na nova atração, o comediante de sucesso divide com o público suas reflexões sobre café da manhã, bufê e casamento.
Na nova atração, o comediante de sucesso divide com o público suas reflexões sobre café da manhã, bufê e casamento.
Carol Souza
Por Carol Souza

Jerry Seinfeld deixou o carro, largou o café e voltou ao palco. Sim, o comediante de sucesso está de volta ao seu "habitat natural" em "23 Hours To Kill", da Netflix, seu primeiro especial original desde - acredite ou não - 1998!

Desta vez, ele trocou a Broadway pelo lendário Beacon Theatre, onde eu produz um conjunto cheio de todo o tipo de humor observacional que nos fez revisitar sua série histórica repetidamente.

Como parte da alegria de Seinfeld é levar suas observações ao coração e compartilhá-las de maneira fraudulenta, selecionamos os cinco melhores trechos do especial abaixo, confira:

Sobre "ótimo" vs. "é uma merda"

"'Ótimo' e 'é uma merda' são as duas únicas classificações que as pessoas dão a qualquer coisa. 'Ei, vamos ver esse novo filme, ouvi dizer que é ótimo.' 'Ah, sério? Ouvi dizer que era uma merda. 'Como poderia ser ruim? Deveria ser ótimo!',' Ouvi dizer que o começo é ótimo e depois disso é uma merda', 'Oh, isso é uma merda.' 'Eu sei! Poderia ter sido ótimo. Eu digo a você que 'ótimo' e 'uma merda' são exatamente a mesma coisa. Você tem uma casquinha de sorvete, está andando na rua, o sorvete cai do topo da casquinha, bate na calçada... é uma merda! O que você diz? Ótimo!".

Sobre Bufê

"As pessoas não se dão bem em um ambiente de alimentação não supervisionada. Ninguém jamais entraria em um restaurante e diria: 'Vou comer parfait de iogurte, costela, torta de carne, perna de caranguejo, quatro biscoitos e uma omelete de clara de ovo'. As pessoas estão construindo o corredor da morte, a lista de desejos da última refeição nesses pratos. É como um modelo de trabalho perfeito para todos os problemas emocionais e dificuldades pessoais. Eles apenas andam por aí e sustentam que: 'É com isso que estou lidando ...'. É uma salada com uma bola de sorvete. Estou com alguns problemas não resolvidos que estou tentando resolver aqui no buffet".

Sobre ser casado vs. ser solteiro

"Casei-me tarde na vida. Eu tinha 45 anos. Tive alguns problemas. Eu estava gostando bastante dessas questões, ao que me lembro. Quando eu era solteiro, tinha alguns amigos casados mas não visitava suas casas. Eu achava a vida deles patética e deprimente. Agora que sou casado, não tenho mais amigos solteiros. Acho que a vida deles é uma experiência sem sentido e trivial. Nos dois casos, acredito que estava correto. Seja qual for o lado do seu casamento, você não entende o que as outras pessoas estão fazendo. Não posso sair com homens solteiros. Você não tem esposa, não temos nada para conversar. Você tem namorada? Isso é brincadeira de criança, meu amigo. Você está jogando paintball, estou no Afeganistão com armas carregadas de verdade. Caras casados ​​brincam com clipes completos e rodadas ao vivo. Isso não é um teste!".

Sobre pais e golfe

"Evitar é o instinto doméstico masculino. Golfe, a derradeira atividade de prevenção, um jogo tão absurdamente difícil, tão inútil, tão irracional, que consome muito tempo. A palavra "golfe" só poderia significar "Get Out Leave Family". E eu tenho muitos amigos que jogam, eles adoram. 'Jerry, você adoraria! É um jogo muito desafiador'. Sim, tenho certeza de que é. Também é um desafio tentar jogar um Tic Tac a cem jardas em uma caixa de sapatos. Na mente fantasiosa do pai do golfe, quando ele chega em casa, a família sai correndo para ouvir as emocionantes histórias de suas aventuras no golfe. Na realidade, ninguém sabe que ele saiu ou retornou de oito horas e meia de idiotas cortando areia e ervas daninhas enquanto dirigia bêbado em um carro de palhaço através de um parque falso".

Assista ao trailer abaixo:

Sobre o autor

Carol Souza
Carol SouzaAmante do cinema, dos livros e apaixonadíssima pelo bom e velho rock n'roll. Amo escrever e escrevo sobre o que amo. Ativista da causa feminista e bebedora de café profissional. Instagram: @barbooosa.carol
Fale com o autor: [email protected]
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