Taylor Swift declara guerra contra Donald Trump em meio ao caso George Floyd
A onda de protestos nos EUA após o cruel assassinato de George Floyd pela polícia continua ganhando adeptos na briga contra a brutalidade policial e a cultura do racismo enraizada na política do presidente Donald Trump, que pouco faz em prol da igualdade e ainda foi além, chamando de "bandidos" aqueles que deram início à mobilização populacional que acabou destruindo patrimônios para chamar atenção da imprensa e autoridades no intuito de que algo fosse feito para trazer justiça à família de Floyd. Taylor Swift se manifestou sobre o assunto e declarou guerra contra o presidente.
Nesta sexta-feira (29), a cantora fez uma publicação no Twitter em que critica firmemente as atitudes de Trump, a quem chama de incentivador do racismo e da violência. “Depois de alimentar o fogo da supremacia branca e do racismo em toda a sua presidência, você tem a coragem de fingir superioridade moral antes de ameaçar a violência? 'Quando o saque começa, o tiroteio começa' ??? Vamos te tirar em novembro, Donald Trump”, escreveu Taylor, mencionando o tweet de Trump publicado pela manhã, em que ameaçava enviar a Guarda Nacional para Minneapolis na medida em que os protestos aumentavam na cidade.
"Esses bandidos estão desonrando a memória de George Floyd, e eu não deixarei que isso aconteça. Acabei de falar com o governador Tim Walz e lhe disse que os militares estão com ele o tempo todo. Qualquer dificuldade e nós assumiremos o controle, mas, quando o saques começam, o tiroteio começa. Obrigado!", disse Trump na publicação.
George Floyd, negro, foi morto por policiais brancos na última segunda-feira (25), em Minneapolis. Sua irmã, Bridgett Floyd, afirma que ele era um homem temente a Deus e reforçou o fato de que todos estão sujeitos a erros. O rapaz, assassinado por quem deveria proteger os cidadãos, atuou na cena local de hip-hop e se dedicou ao basquete e futebol antes de se tornar segurança no restaurante Conga Latin Bistro, no centro da cidade. Em 2017 e 2018 ele trabalhou como segurança particular de um abrigo de emergência para pessoas sem teto ligado à organização beneficente Exército da Salvação.