Rainha, Bond girl e vingadora: Diana Rigg morre aos 82 anos
A premiada atriz Diana Rigg, mais conhecida pelos papéis na TV em "Os Vingadores" e "Game of Thrones", morreu aos 82 anos. Seu trabalho no teatro incluiu uma produção de 1992 da tragédia grega Medeia, que lhe rendeu um prêmio Tony pelo papel-título, e uma encenação do musical Follies, de Stephen Sondheim, em 1987.
“Diana Rigg morreu pacificamente esta manhã. Ela estava em casa com sua família, que pediu privacidade neste momento difícil. Diana era um membro muito amado e admirado de sua profissão, uma força da natureza que amava seu trabalho e seus colegas atores. Ela fará muita falta”, informou seu agente, Simon Beresford. "Ela morreu de câncer diagnosticado em março, e passou seus últimos meses refletindo com alegria sobre sua vida extraordinária, cheia de amor, risos e um profundo orgulho de sua profissão”, acrescentou a filha de Rigg, Rachael Stirling.
Nascida em Doncaster, em 1938, Rigg cresceu por um breve período na Índia antes de retornar ao Reino Unido para estudar em um internato. Ela se matriculou na Royal Academy of Dramatic Art em 1955. Depois de uma passagem pela Royal Shakespeare Company, ela alcançou fama no palco com seu papel na peça de Ronald Millar, "Abelard e Heloïse", pela qual ela ganhou a primeira de três indicações ao Tony.
Sua entrada na TV veio com a série de espionagem dos anos 60, "Os Vingadores", na qual ela interpretou a agente secreta Emma Peel por 51 episódios, tornando-se uma espécie de ícone de estilo e símbolo sexual na Inglaterra. Em 1969, ela foi escalada para "007 - A Serviço Secreto de Sua Majestade", estrelando ao lado de George Lazenby. A personagem de Rigg, Tracy Bond, ainda é, até hoje, a única que se casou com o agente secreto britânico, embora ela tenha um destino trágico no filme.
Mais recentemente, ela interpretou Olenna Tyrell em "Game Of Thrones" e apareceu em "Victoria", da ITV, e "All Creatures Great And Small", do Channel 5, que começou a ser exibido este mês. Seus papéis no cinema também incluíram o drama romântico de 2006, "O Despertar de uma Paixão", e o romance de Andy Serkis, "Uma Razão Para Viver" (2017).