Saiba como evitar golpes e se cadastrar no PIX

O cadastramento das 'chaves' pelos usuários começou nesta segunda, 5.
O cadastramento das 'chaves' pelos usuários começou nesta segunda, 5.
Bruna Pinheiro
Por Bruna Pinheiro

Você já deve ter visto algum comercial ou ter recebido algum e-mail ou alerta do seu banco promovendo o novo serviço do Banco Central, o PIX. Liberado na última segunda-feira (5), a ferramenta já possui mais de 20 milhões de "chaves" cadastradas, mas ainda gera muitas dúvidas aos usuários.

O PIX é uma nova ferramenta desenvolvida para pagar, transferir e receber valores entre pessoas físicas e jurídicas. Com início das operações marcada para 16 de novembro, iniciou nesta semana o cadastro de "chaves" de identificação para o seu uso, que podem ser dados como CPF ou CNPJ, e-mail, número de telefone ou outros dígitos aleatórios. 

Ao cadastrar uma "Chave PIX", o usuário cria uma identificação sua e de sua conta bancária no sistema. Este dado será o único necessário para garantir uma transferência de valores entre os usuários, num prazo de 10 segundos. A aposta do Banco Central é que o novo serviço de pagamentos seja o substituto de DOCs e TEDs, já que a nova ferramenta é gratuita, instantânea e disponível em qualquer hora e dia da semana.

Várias Fintechs já possuíam prazo de transferências bancárias de forma gratuita e rápida, mais nenhuma com tamanha agilidade e disponibilidade. O Banco Central entendeu que o uso intenso da tecnologia para transações por meios eletrônicos e um distanciamento do banco físico está cada vez mais frequente.

Apesar da corrida das pessoas para efetuar o cadastro ter deixado vários sites de banco instáveis, segundo o chefe-adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt, o sistema está operando normalmente e suportando alto número de registros. 

Infelizmente, o novo serviço de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central já mobilizou golpistas a desenvolver novas formas de roubar dados de clientes de bancos para fazer transferências. A Kaspersky encontrou mais de 60 sites falsos, que usam as técnicas de "phishing" para o roubo de informações. Para evitar as fraudes, cadastre suas "chaves PIX" sempre dentro da plataforma dos bancos ou instituições financeiras e evite links enviados por SMS, Whatsapp e redes sociais.

Sobre o autor

Bruna Pinheiro
Bruna PinheiroInternacionalista. Escrevo hoje sobre política, economia, filmes e séries. Adoro viajar e comer (não necessariamente nessa ordem). Segue lá @bpinheiro1
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