CoronaVac: Doria irá anunciar plano estadual de vacinação nesta segunda-feira, 7
O governador de São Paulo, João Doria, pretende anunciar nesta segunda-feira (7) o plano estadual de vacinação da CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
Segundo comunicados prévios, a previsão do governo paulista é de que a população comece a receber as primeiras doses da vacina a partir de janeiro de 2021, começando por idosos e profissionais da Saúde. No entanto, para que isso seja possível, será necessário concluir os testes da fase 3 em grande velocidade para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize a produção em tempo hábil.
Na última semana, Doria recebeu um lote com 600 litros de insumo para a produção da CoronaVac. A matéria-prima desembarcou às 5h27 de quinta-feira (3) no Aeroporto de Guarulhos, onde o governador esteve acompanhado do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e do secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn.
"Na segunda-feira (7) vamos apresentar o programa estadual de imunização completo, com cronograma, com setores que são priorizados, volume de vacinas, logística. Todos os processos serão apresentados", prometeu Doria durante coletiva de imprensa em que o coordenador do Centro de Contingência para Covid-19, José Medina, explicou as prioridades de imunização.
"Quem tem entre 50, 60 anos, a letalidade é de 3%. E ela é gradativamente subindo quem tem mais de 80 anos, até 80, 89 é de 32% e mais de 90 anos, é de 39%. E esse é o principal critério para a utilização da vacinação. Talvez o principal critério a ser utilizado é a vacinação das pessoas acima de 50 anos. São as pessoas quem têm mais risco, são as pessoas que saturam o sistema de saúde. Além disso, a vacinação dessas pessoas quebra o círculo de circulação do vírus", explicou Medina.
A divulgação do plano estadual de vacinação do governo de São Paulo chegará primeiro que o plano completo do governo federal, que limitou-se a divulgar uma estratégia preliminar, excluindo a CoronaVac no relatório do Ministério da Saúde.