Ex-presidente do Barcelona é preso após buscas da polícia no Camp Nou
A polícia entrou no famoso estádio do Barcelona, Camp Nou, para uma operação de busca e apreensão nesta segunda-feira (1º), resultando na prisão do ex-presidente do clube, Josep Maria Bartomeu.
O time confirmou que autoridades locais da Unidade Mossos d’Esquadra’s Economic Offences estiveram na sede pela manhã e confirmou que estava colaborando com a polícia na investigação sobre a contratação de serviços de monitoramento do clube nas redes sociais.
“O FC Barcelona expressa o seu maior respeito pelo processo judicial em vigor e pelo princípio da presumível inocência das pessoas afetadas no âmbito desta investigação”, informou o Barça em comunicado.
A mídia espanhola disse que a operação estava relacionada ao “Barça-gate” do ano passado, em que dirigentes do clube foram acusados de lançar uma campanha de difamação contra jogadores atuais e ex-jogadores que criticavam o clube e o então presidente Bartomeu por supostamente contratar uma empresa de mídia social para desacreditá-los publicamente.
Ele, o atual presidente-executivo Òscar Grau, e o chefe dos serviços jurídicos de Barcelona, Román Gómez Pontí, foram presos sob suspeita de “administração injusta, corrupção entre indivíduos e lavagem de dinheiro”, segundo a estação de rádio Cadena SER. Posteriormente, a polícia catalã confirmou que havia feito várias prisões, sem confirmar a quantidade ou a identidade dos detidos.
Bartomeu e seu conselho de administração renunciaram no ano passado em meio à polêmica em torno de Lionel Messi. O clube está atolado em turbulências políticas e dívidas causadas pela pandemia do coronavírus.
A operação ocorre menos de uma semana antes das eleições presidenciais, com mais de 20 mil votos confirmados por via postal. Três candidatos - Victor Font, Joan Laporta e Toni Freia - estão na cédula final para a votação.