Novos sinais são detectados no mar na busca por avião desaparecido
Dois novos sinais foram captados por um barco que participa na busca pelo avião desaparecido desde o dia 8 de março da Malaysia Airlines. Estes sinais podem estar relacionados com as caixas-pretas da aeronave desaparecida.
Um funcionário australiano encarregado da operação anunciou a informação. O mesmo expressou ainda esperança de que em breve sejam encontrados os destroços do avião que fazia o voo MH370, já que ao que parece as buscas estão se concentrando em uma área menor após estes novos sinais.
Estes sinais submersos são muito parecidos com os emitidos pelas caixas-pretas dos aviões, e também muito similares aos sinais já detectados anteriormente, que as autoridades consideraram que não são sinais de origem “natural”, ou seja, que são sinais emitidos por algum equipamento.
"Estou otimista de que vamos encontrar a aeronave, ou o que resta dela, num futuro não muito distante, mas estamos certos que essa é uma tarefa que envolve muitos desafios futuros", referiu o responsável pela operação Angu Houston numa conferência de imprensa na cidade de Perth.
Foi o navio Ocean Shield o primeiro a detetar sons no passado sábado (5), agora o navio equipado com localizadores de som concebidos para detectar sinais das caixas-negras do avião recebeu novos sinais que se concluiu serem dois sons diferentes, que são transmitidos de forma consistente, indicando que podem vir sim de uma caixa-preta.
Apesar das evidências encorajadoras, Angu Houston advertiu que não se pode dizer que as equipes de busca já localizaram o local onde o avião caiu. “Acho que estamos a procurar na área certa, mas não estou em condições de confirmar que alguém já conseguiu detectar os restos do navio ", referiu.
Encontrar as caixas-pretas da aeronave torna-se essencial nesta altura já que as baterias balizas têm uma vida útil de um mês, que se completa esta terça-feira, sendo que depois de desligadas as baterias, será extremamente difícil, se não impossível, localizar as caixas-negras em águas tão profundas (4.500 metros).
Um dos maiores mistérios da aviação de todos os tempos até agora, o boeing 777 da Malaysia Airlines viajava de Kuala Lumpur, na Malásia, com destino a Pequim na China levava 239 pessoas a bordo.