Stop Bolsonaro: mais de 70 cidades aderem ao movimento
O domingo (28) foi marcado por um ato internacional denominado "#StopBolsonaroMundial", organizado por diversos brasileiros que vivem no exterior e apoiados por entidades, contrários as ações do atual presidente do Brasil. As manifestações foram online e em mais de 70 cidades, em 25 países.
Vários participantes pediam a cassação do mandato de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão, chamando Bolsonaro de fascista e o ex-presidente Lula de inocente. Na internet, foram criados vários eventos no Facebook para organização dos participantes com os horários e locais de concentração, além de um site e contas no Instagram e no Twitter para publicação de fotos e vídeos.
— STOP BOLSONARO (@StopBolsonaro) June 28, 2020
Vários políticos e personalidades públicas aderiram ao movimento, também publicando em suas redes sociais banners e suas palavras contra o atual presidente, em especial na atual gestão da pandemia do novo coronavírus no país, que já tem mais de 57 mil mortos pela doença.
#StopBolsonaroMundial o d3sastre em todas as áreas. Obrigada, @gleisi https://t.co/Vn07x1ZJyq
— STOP BOLSONARO (@StopBolsonaro) June 28, 2020
É bom demais estar num ato com @ManuelaDavila muito obrigada!!!! Resistência, união, proteção e luta nos caminhos de todos nós. #StopBolsonaroMundial @photodeangelis https://t.co/eo6BdIHmNM
— STOP BOLSONARO (@StopBolsonaro) June 28, 2020
Aqui no Brasil, o movimento #StopBolsonaroMundial foi desenvolvido com a iniciativa da Frente Internacional Brasileiros (FIBRA), criado após em 2016 após a destituição da presidente Dilma Rousseff pelo Parlamento. O movimento de brasileiros no exterior também promoveu a campanha "Lula Livre" em vários países, enquanto o ex-presidente esteva preso.
Apesar do momento delicado de isolamento social e tímida reabertura do comércio e circulação em vários países, o movimento analisou que não era mais possível protelar o protesto, já que estava originalmente marcado para fevereiro e foi adiado em função do novo coronavírus. Para os organizadores, há o temor de que Bolsonaro torne-se um ditador de fato e citam que: "a Amazônia está queimando. Indígenas estão sendo expulsos. Inocentes nas favelas são assassinados. O Covid faz mais vítimas todos os dias. Os necessitados não recebem ajuda. Mas as pessoas pedem por armas e o PRESIDENTE ameaça o Parlamento todos os domingos. Portanto, é urgente".
O ato também relembrou que a data de hoje celebra o Dia do Orgulho LGBTQI+, com publicações, fotos e bandeiras do movimento.
Belho Horizonte, MG - Brasil. Dia Internacional LGBTQI+ e #StopBolsonaroMundial pic.twitter.com/AIQDU27AW5
— STOP BOLSONARO (@StopBolsonaro) June 28, 2020
Os apoiadores do presidente, incluindo seus filhos, subiram a hashtag "#GoBolsonaroMundial" no tranding mundial, relembrando as bandeiras do presidente como família, Deus, livre comércio, entre outros, e que o país está sob um suposto ataque comunista.
Relembraram também as recentes investigações da Polícia Federal e a prisão de diversos bolsonaristas, como Sara Winter, Oswaldo Eustáquio, Renan Sena, entre outros, por ataques ao STF e por propagação de Fake News.
. #GoBolsonaroMundial pic.twitter.com/Y9KuY0t443
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) June 28, 2020
A esquerda lançou tag “mundial” contra o Presidente. Vamos levantar a #GoBolsonaroMundial e mostrar quem manda aqui? pic.twitter.com/ZpXhY4C4HL
— Kellynda (@2Kellynda5) June 28, 2020
You can go#GoBolsonaroMundial pic.twitter.com/MRT7g0Mc1r
— Sérgio - Desbravador por um Brasil conservador (@Pathfin98471293) June 28, 2020