Afastada das Olimpíadas por doping, Tandara é substituída por Rosamaria em Brasil x Coreia
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A inesperada notícia da suspensão de Tandara das Olimpíadas de Tóquio modificou algumas das estratégias de combate da seleção brasileira para a reta final do vôlei feminino. Após o ótimo desempenho na partida contra o Comitê Olímpico Russo, Rosamaria garantiu a titularidade no lugar de Tandara, que já retornou ao Brasil e iniciou o processo de defesa contra a suspeita de "potencial violação da regra antidopagem".
Revelada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), a notícia deixava claro que Tandara teria que abandonar os Jogos Olímpicos imediatamente, fazendo com que ela se despedisse precocemente das companheiras de equipe e da comissão técnica para pegar um avião e retornar de forma imediata ao Brasil. Ainda de acordo com o COB, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) foi a instituição responsável pelo envio primário da notificação.
O teste que resultou no afastamento de Tandara foi realizado no dia 7 de julho, no centro de treinamento em Saquarema, mas até agora não foram divulgadas informações sobre a substância encontrada nos exames da oposta da seleção brasileira.
A ausência de Tandara certamente alterou os ânimos da equipe do Brasil antes do jogo contra a Coreia do Sul realizada nesta sexta-feira (6) pelas semifinais das Olimpíadas. Mesmo assim, Rosamaria entrou em quadra com fôlego suficiente para suprir a ausência da companheira e guiar um bom jogo a favor da seleção brasileira.
Após o apagão inexplicável da seleção masculina de vôlei contra o Comitê Olímpico Russo na semifinal, que encerrou o sonho do ouro para os homens, a seleção feminina continua demonstrando um desempenho soberano contra os adversários, mesmo quando o jogo parece mais complexo de conduzir.
Determinadas e com energia inesgotável, as mulheres do vôlei brasileiro caminham em direção a uma nova conquista triunfal para o Brasil nos Jogos Olímpicos, não importando quantas adversidades vierem pela frente.
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